Exelente lugar para relaxar

Confira essa imagem de uma incrível fachada de vidro.

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Imponente sala de estar

Uma sala pra quem gosta de muito espaço e luxo.

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Mapeamento da poluição sonora: A importância da cartografia acústica no planejamento urbano das cidades

Marcelo Scandaroli
A poluição sonora sempre foi pouco debatida no Brasil e a ênfase maior das questões ambientais, em geral, fica centrada na poluição do ar e da água. Porém, esse cenário está mudando, pois na medida em que comprovadamente provoca doenças como distúrbios do sono, estresse, depressão, irritabilidade e até problemas cardiovasculares, a poluição sonora é considerada problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A Pro- Acústica pretende convencer os prefeitos e vereadores recentemente eleitos a respeito da importância do mapeamento acústico das cidades. Mas essa é a tarefa difícil, pois será preciso haver "vontade política", já que o mapeamento acústico das cidades é apenas o primeiro passo para o início de um processo de gestão de ruídos urbanos.
Na Europa, esta iniciativa não partiu dos municípios, mas sim da imposição do Parlamento Europeu que, por meio da Diretiva Europeia, definiu, em 2002, um plano de ações e metas para combate à poluição sonora. Na América Latina, Santiago (Chile), Bogotá (Colômbia) e Buenos Aires (Argentina) já iniciaram suas cartografias sonoras. No Brasil, apenas Fortaleza tomou a iniciativa recentemente, por meio da Secretaria do Meio Ambiente.
A carta acústica não é somente um compromisso de melhoria da qualidade ambiental perante os munícipes, mas, também, uma poderosa ferramenta de controle do ruído urbano

Divulgação: ProAcústica
Mapa sonoro da Avenida Paulista feito a partir de medições realizadas às 8h e às 18h
A Carta Acústica de Fortaleza é um instrumento de desenvolvimento sustentável, e representa um diagnóstico fundamental para a análise da saúde acústica do município, a ser utilizado pelos técnicos de planejamento urbano, de fiscalização de poluição e pelos cidadãos. A metodologia adotada, do tipo híbrido, essencialmente previsional, é complementada com medições experimentais para validação e aferição. Foram seguidos os critérios subjacentes às exigências europeias, bem como as mais recentes diretrizes elaboradas pelo EU Noise Policy Working Group on Assessment of Exposure to Noise.
No caso de Fortaleza, a elaboração da carta acústica teve como base um modelo acústico 3-D ordenado por meio da construção de um conjunto de bases de dados referentes à topografia, ao edificado e às fontes emissoras de ruído. Os pontos de avaliação sonora são colocados nos vértices da malha considerada mais adequada às características de cada zona em estudo no município. Com o software Cadna A, foram desenhadas as curvas isosônicas que proporcionam amplo espectro de informações.
A carta acústica não é somente um compromisso de melhoria da qualidade ambiental perante os munícipes, mas, também, uma poderosa ferramenta de controle do ruído urbano. As informações constantes das cartas de ruído permitem a integração com o Plano Diretor das cidades e servem de base a decisões para as estratégias de intervenção e formulação de leis contra a poluição sonora nos três níveis de governo. Além disso, identificam fontes importantes, tais como o ruído do trânsito rodoviário, ferroviário, aéreo, industrial, e de locais de entretenimento, entre outros.

Davi Akkerman
presidente da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica), engenheiro civil, pela Universidade Mackenzie, com mestrado no Institute of Sound and Vibration Research, de Southamptom (Grã-Bretanha)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Escutar som muito alto pode causar perda irreversível da audição

Preservar a audição e proteger o ouvido ajuda a evitar problemas.
Audição perdida é irreversível se as células auditivas morrerem.

rios
Sons que estão presentes no dia a dia, como o de uma avenida movimentada, o apito do guarda de trânsito e as buzinas podem provocar problemas no ouvido. Por isso, é importante protegê-lo e preservar a audição para evitar perda no futuro.
Falta de cuidados, muita exposição a som alto e explosões e uso constante de fones de ouvido podem causar perda irreversível da audição, segundo a otorrinolaringologista Tanit Sanchez. O volume máximo pode causar prazer a algumas pessoas, mas de acordo com a pediatra Ana Escobar, essa sensação passa rapidamente e o que fica é a destruição das células auditivas.
Essa audição perdida, seja por causa de ruídos fortes ou pelo envelhecimento, jamais será recuperada se as células auditivas tiverem morrido. Por isso, é importante utilizar os fones com moderação e não escutar música muito alta ou por muito tempo.
Ouvido valendo (Foto: Arte/G1)
Quando o som está muito perto da orelha, ele é mais prejudicial porque vai direto para o tímpano.
Quando está propagado em um ambiente, como o interior de um carro, sofre interferência da janela, dos bancos e de toda a estrutura do automóvel até chegar ao tímpano, dessa vez com menor pressão sonora.
Assim como o resto do corpo, o ouvido também envelhece e, a partir dos 50 anos, as células auditivas começam a morrer. Esse envelhecimento, porém, não causa perda total da audição a não ser que esteja associado a outras doenças.
Arte audição Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Problemas como diabetes, colesterol alto e pressão alta podem acelerar o processo de perda auditiva porque as três doenças diminuem a circulação do sangue no único vaso do ouvido, responsável pela nutrição.
Isso acontece porque os alimentos gordurosos aumentam o colesterol, deixando esse sangue com mais gordura e, conseqüentemente, com mais dificuldade para passar por esse vaso. Por isso, é bom evitar muito café, gorduras e doces.
Outra complicação que pode acontecer como conseqüência da perda auditiva é o comprometimento da memória. Pesquisas recentes mostram que as pessoas conseguem recordar momentos, mas não sons. Ou seja, preservar a audição é também preservar um pouco da memória.
Já pessoas que sentem tontura não devem confundi-la com labirintite. Apesar da maioria das tonturas serem de origem do labirinto, existem também causas neurológicas, vasculares e cardíacas. Por isso, é importante procurar um médico.
O médico também pode solicitar um exame de audiometria, que deve ser realizado, no mínimo, uma vez ao ano para medir a saúde do ouvido. Pessoas que trabalham em locais com muito barulho podem reduzir esse prazo para 6 meses.
Os cuidados também envolvem a limpeza e, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a cera não é sujeira. Ela funciona como um mecanismo de defesa do ouvido e protege contra infecções de bactérias e fungos.
Para limpar, a pediatra Ana Escobar recomenda retirar apenas a cera do lado externo do ouvido, quando já está visível, mas não todos os dias.
Não é indicado colocar bastonetes dentro do ouvido porque eles podem causar lesões e infecções nos tímpanos. Outra maneira é enxugar a região com a toalha depois do banho.
Na enquete feita no site do Bem Estar, a maioria dos internautas respondeu que usa o fone de ouvido no volume até a metade. Veja o resultado:
Enquete fone (Foto: G1)
Fonte : G1.com.br